sábado, 5 de abril de 2008

Jorge Palma - Quem és tu de novo


Hoje estou triste.
Não há mais nada a dizer.
Estou infeliz...



Quem és tu de novo?

Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo ?

Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta ?
Quem és tu, na imensidão do deslumbre ?

As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
De toda a água que corre, de todo o vento que passa
Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga

Quando o tecto se escancara e se confunde com a LUA
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer ESTRELA
Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
Por favor, diz-me que és alguém, de novo ?

Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo ?

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